quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Apenas mais uma sobre esse tal amor


Essa história de que escrever sobre o amor é meio maçante, pra mim não cola.
Isso varia muito de como você está falando e da maneira como você trança as palavras pelo bordado do texto.
Não há como falar de amor se não houver amor. Ninguém coloca um sentimento que não sente no papel. Talvez seja impossível falar do amor, se não houver amor no coração.
O amor é um sentimento doce, e salgado ao mesmo tempo, é o amor que dispara seu coração e também é o amor que o acalma. 
A gente aprende amar, quando começa amar. É uma lição que passa imperceptível aos nossos olhos e a todo tipo de razão humana. Não tem como explicar.
É o amor que chega de viagem no coração de alguém, e traz uma mala gigante. Ao abrir a mala do amor você sempre encontra a Paz, meio amassadinha lá no canto da mala; você também encontra a caridade e vêm também porções de paciência e de perdão.
É a partir do momento em que o amor desfaz suas malas que a ciência já não explica mais nada. 
É com o amor que você faz as coisas mais ridículas, o amor é o senhor do tempo, faz passar depressa, faz passar devagar, e você sempre se pergunta por quê.
Faz chuva e faz sol, faz primavera e faz outono. 
É poderoso esse tal Amor, nem imaginamos o quanto.
O amor traz a diversão ao que não tem graça, e faz ficar gostoso o que não tem gosto.
Faz brilhar o que não emite luz e faz cantar o que não tem voz. 
Feliz do amor que não é exagerado, que sempre fica quietinho no seu lugar, guardado no coração, soltando seus raios de vez em quando pra você não passar por nenhum lugar em vão.
O amor escorre por onde você passa, transborda de todo você, e contagia o ambiente. 
Por mais que a gente não sinta isso acontecendo.
Foi com gotas de amor que eu escrevi essa passagem, o meu amor não está mais de viagem.
Já fez morada no meu coração, já transborda e já irradia, já brilha todo dia, e ninguém mais tira isso de mim. 
Muitos dizem que poesia e amor já são coisas do passado, mas enquanto os que acreditam estiverem vivos, eles estão entre nós contagiando a todos sem ninguém perceber.       
Viva o amor e a poesia, a combinação que nunca morrerá, nunca, pelo menos enquanto eu estiver vivo.

Mas pensando melhor, quando eu me for por terra, a sete palmos abaixo do chão, espero que o amor que habita em mim vá morar em outro coração, e que ele possa fazer esta pessoa voar e sentir toda essa paz que eu senti; que o mundo dela seja mais e mais perfeito, e que ela possa descobrir como eu descobri, quão poderoso é esse tal amor.       

A. S. Favatto Filho                                                                 

Um comentário:

  1. Meu amigo somente Jesus pode trazer esta inspiração aos seu filhos...isso é privilégio de quem o serve,de quem o ama!
    sempre que escrever em comunique gosto muito de ler!
    ass:fabinho

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